sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O Show mais esperado do Ano
Thiago Allexander
Nossa! O universo nunca conspirou tanto a favor de um acontecimento desses na minha vida antes do desenrolar deste evento. Em plenitude juvenil, rigorosa revolta e curiosidade excessiva, me atirava ao desconhecido de cabeça. O rock com certeza foi e será pelo menos pra mim, um sentimento de determinada geração, sofrendo em decorrência do fluxo comum da historia, a própria evolução em linguagem e também estória e simbologia. Na época esse pensamento certamente não estava tão certo na minha cabeça, e diversão era palavra chave. Encurtando tudo: ganhei o ingresso, fui com muitos amigos dos quais estavam, John, Thiago, Suicida e o Mario Magalhães pai do Raul. A plástica do lugar todo em frente à entrada do show no estacionamento do estádio era um misto de preto e Jeans e fumaça e agitação e gritaria. Foi uma Maravilha! Um pouco de Rock in Roll na veia é sempre necessário pra aliviar as tensões e liberar energia. Uma fila grande permitiu nossa entrada depois de uns trinta minutos, mas quando a gente estava na porta de entrada sendo revistados, o segurança diz que não podemos entrar com as garrafas de vinho, quatro. Olhamos-nos desconsolados e decidimos beber os vinhos lá de fora. Tinha tanta gente de fora, a mesma festa de depois do portão, e o som alto como perto do palco. Ficamos depois mais uns 30 minutos pra tomar essas garrafas de vinho, o que foi muito pouco tempo e quando passei o portão estava tão bêbado que tropecei no primeiro canteiro dentro do evento, me sentei e depois chapei e acordei depois umas duas horas, o Bicho pegando em som e pancada e fumaça e cerveja, olhei o pro lado e vi o John mais a frente, me viu e veio me ajudar, levantei meio sonso, dei uns goles numa cerveja e o Rock contorceu meus nervos a noite toda. Fiquei com a impressão de um sonho muito estranho e enigmático. Eu sai como onda sonora de uma caixa de som e era a própria musica e o tempo o compasso minha respiração num ar livre em ouvidos e olhos infantis colorindo poesia com suas risadas e sorrisos. Um fluido sonoro era minha impressão de existência, impermeável e insólito navegando sem dimensão de espaço ou fim. Minha boca responsável também por emitir essa onda sonora que eu era no microfone pra mesa e pra potencia e pras caixas e esse processo me corria nas veias e pelos sentidos um turbilhão intenso. Voltei pra casa com a impressão de um sonho. Acordei e foi real.
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3 comentários:
Trêsbado e etc, na maluquice contra a fúria interna o arlequim vence sempre a passarela e na sua leveza atravessa os lampejos da serenidade para(num segundo) alcançar a eterna liberdade de ser o que é: simplesmente a peça mais mais importante deste espetáculo...
P.S. De que show em questão se trata meu chegado?
hummmm, eu não lembro exatamente, mas era no porão do rock. hehehehe
hahahahhahahah...você não se lembra!!!novidade...Então era no porão pq eu não me lembro de quase nada tambem...Abração do sempre e estimado seu amigo...
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