sexta-feira, 27 de agosto de 2010

poetica dalinesca


Uma linha finíssima de luz é onde a fumaça se faz presente
No limpo céu a lua quer chegar a mim.
E os pisos do chão me atraem a me segurar e as poltronas agarram-me em silencio
Bato no telhado a cabeça e volto aos braços do computador, e as caixinhas me beijam com musica me convencendo a ficar no solo.
Desprendem-se de meus pés os chinelos e...
Tenho galos na cabeça da lua me puxar dentro de casa...
Pavoroso silêncio pernilongo no meu sofrimento.
Umas caixas pegam fogo bem perto da janela,
A persistência da lua traça um traço
A fumaça luminosa e eu nos falamos
Coloriu o ar sua fala e alimentou meu surrealismo.
Derreti num tom lilás e escorreguei sereno.
Toda minha insignificância no universo
Ali da mesma fresta
A minha brecha do mundo